cirúrgica, você perde o efeito protetor do estrogênio natural e pode ser necessária intervenção médica para prevenir problemas de saúde mais tarde. Além da menopausa cirúrgica, os fatores de risco para doenças cardiovasculares incluem:
- Tabagismo.
- Sedentarismo.
- Diabetes.
- Cintura com mais de 105 cm.
- Pressão alta ou colesterol alto.
- Histórico familiar de doença cardíaca e fatores genéticos.
As mulheres com mutações BRCA podem ser mais suscetíveis às doenças cardiovasculares. Os pesquisadores estão estudando se os genes BRCA podem desempenhar um papel na reparação de danos às células do coração. Isto pode ser particularmente importante para as mulheres que receberam determinados tipos de quimioterapia que afetam o coração. As mulheres que tiveram menopausa cirúrgica devem manter um peso corporal ideal, não fumar e conversar com seu médico sobre como reduzir o risco para doenças cardiovasculares.
O papel da terapia de reposição hormonal na gestão do risco para doença cardíaca após a menopausa cirúrgica é uma área ativa de pesquisas. Atualmente, as pesquisas estão focadas no momento em que se deve iniciar a reposição hormonal e a duração dessa terapia. Um estudo com mulheres que tiveram menopausa cirúrgica antes dos 45 anos indica que a terapia de reposição com estrogênio pode proteger contra doenças cardíacas associadas à menopausa precoce. Um estudo randomizado controlado de terapia de reposição hormonal em mulheres no início da menopausa constatou que tanto a terapia de reposição com estrogênio como a terapia de reposição combinada reduziram o risco de morte e internação hospitalar devido à insuficiência cardíaca ou infarto por um período de 16 anos.
Fonte: Risco de Doença Cardíaca na Menopausa – Instituto Oncoguia